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LA BOHÈME - GIACOMO PUCCINI

 

Ópera em quatro atos de Giacomo Puccini. Seus personagens são intelectuais proletários sem dinheiro para pagar o aluguel. A história se passa em Paris, por volta de 1830.

   

Régis Mengus na Ópera de Metz (janeiro/2015) e de Reims (maio/2015), através de sua voz e atuação, dá vida a Marcello, pintor companheiro de quarto de Rodolfo que, aparentemente, não vende muitos quadros.  

 

Ato 1

   

Marcello pinta uma Passagem no Mar Vermelho; Rodolfo escreve um drama. Sentem frio e estão com fome. Marcello oferece sacrificar o "Mar Vermelho"; Rodolfo responde que faria muita fumaça, e que é melhor sacrificar o drama que ele está escrevendo. O fogo, porém, dura pouco. Chega Colline, que não conseguiu penhorar seus livros, e Schaunard trazendo comida, vinho, lenha e cigarros.

 

Estão festejando, quando chega Benoît, o proprietário da cortelha onde moram, para cobrar o aluguel atrasado. Convidam-no para entrar e beber vinho. Marcello elogia-lhe o bom gosto, contando que outro dia o viu de braços dados com uma bela mulher. Ele responde que prefere as mais robustas, já que as magras tendem a ser neuróticas e aborrecidas como por exemplo, sua mulher. Ao ouvirem isso, os rapazes expulsam-no da mansarda, dizendo que ele corrompe o lar respeitável. Após rirem bastante, saem para festejar no Café Momus.

 

Rodolfo fica para concluir o artigo que está escrevendo para um jornal; promete acompanhá-los depois. Senta-se para escrever, quando ouve baterem à porta. Uma jovem pálida e doente, extremamente bela. Ofegante devido às escadas, ela pede fogo para reacender sua vela. Rodolfo insiste para que entre e sente-se; ela desmaia, deixando cair a vela e a chave. Rodolfo asperge-lhe um pouco de água, e faz com que se sente junto ao fogo e beba vinho. Levantando-se, acende a vela, agradece e vai. Ao cruzar a porta, percebe que perdeu sua chave. O vento apaga as duas velas, a dela e a de Rodolfo. Os dois entram para procurar a chave no quarto semi-escuro. No meio da escuridão, suas mãos se encontram. O ato termina com um dueto de amor.

 

Ato 2

     

No Quartier Latin, bairro boêmio de Paris, Rodolfo apresenta Mimi, sua nova companheira, aos amigos.  Musetta, antiga companheira de Marcello, chega acompanhada de outro homem, Alcindoro, mais velho e rico. Ao ver Marcello, porém, fica inquieta. Sobe numa mesa e canta para seduzi-lo. Grita que seu sapato a está machucando. Alcindoro sai para comprar um novo par. Musetta cai nos braços de Marcello, e diz ao garçom que Alcindoro pagará as despesas. Marcello a carrega nos ombros e saem. Quando Alcindoro chega, apresentam-lhe a conta.

 

Ato 3

     

Varredores de rua cantarolam enquanto trabalham. Mimì, pálida e tossindo, pergunta a um sargento onde é o cabaré em que mora e trabalha o pintor Marcello. Pede para uma garçonete dizer a Marcello que deseja falar-lhe. Ele vai ao seu encontro, Mimi explica-lhe que o relacionamento com Rodolfo está indo mal. Na noite anterior, ele fugiu de casa. Rodolfo sai da taverna, Mimì se esconde atrás de uma árvore. Na conversa com Marcello, confirma o que disse Mimì. Ela tosse, denunciando sua presença. Os amantes cantam um dueto de amor, que é também uma despedida. O dueto se transforma num quarteto, quando vêm juntar-se as vozes de Musetta e Marcello, que estão brigando.

 

Ato 4

     

Marcello e Rodolfo estão juntos de novo na mesma mansarda, e cantam um dueto, cada um recordando a amante. Chegam Schaunard e Colline trazendo comida. Os homens comem, bebem, cantam, riem e se divertem. Mimì bate à pota, quase sem fôlego, após subir as escadas. Fazem com que deite-se na cama. Musetta oferece-se para vender suas joias, Colline seu casaco, e assim conseguirem um médico.  A sós, Rodolfo e Mimì cantam um último dueto de amor e de morte. Relembram o primeiro encontro. Chegam Marcello, Musetta, Colline, Schaunard, trazendo uma manta nova  para aquecê-la melhor. Um acorde avisa sua morte . Musetta protege a chama da única vela que ilumina o quarto e faz uma prece à Virgem. Rodolfo chora enquanto grita o nome da amada, e tudo morre num acorde.

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